Bienal do Livro, um fiasco!!!

Se alguém pretende ir à Bienal do Livro, no Rio Centro, para comprar livros em lançamento com promoção, esqueça!!!

Em primeiro lugar, as editoras que publicam os livros vendem mais caro do que a Submarino ou outros sites de venda online, mesmo as 1as dando 20% se comprar mais de 3 livros.

A Submarino dá 10% de desconto se você comprar pelo site deles através dos computadores instalados na Bienal mas, dependendo do livro, você acha mais barato em outro site.

Comprei vários livros usados nas lojas que anunciam livros a R$ 5, R$ 4,50 e R$ 10.

O ingresso é um roubo (R$ 12). O lanche, então, nem se fala. Caso você ainda não tenha desistido da ideia de ir, pelo menos leve um lanche e garrafa para encher nos bebedouros. Água tá um roubo também. Não sei como ainda não estão cobrando pra usar os banheiros!!!!

Você consegue o dinheiro do ingresso de volta se comprar R$ 50 ou mais em estandes que participam da promoção... Não encontrei uma sequer...

Conclusão: pesquise os preços pela Internet em sites como Submarino, Saraiva, Americanas ou na Estante Virtual. Livro novo na Bienal, no way!! Nem perca seu tempo e $$$!

Um passado distante

Ontem à noite custei a dormir e lembrei de uma coisa curiosa que eu fazia na minha infância. Normalmente às 6as feiras eu ia à casa da minha tia, em Ramos. Naquela época, minha prima, ainda viva, tinha uns 20, 22 anos. E eu sempre pedia pra ela pra fazer batata frita pra mim pra comer à luz de vela. Bom, cada um tem sua mania. Essa era a minha.

Bons tempos. Saudades, prima :(

Quando ouvi e ouço essa música, sempre me arrepio. Maria, espero que você esteja no céu torcendo e me protegendo. Muitas saudades..... Esta é pra você.

Pedro del Mar feat. Emma Nelson - Feel

We waved our hands goodbye that day
I know that she wanted to stay
Maria had to make her way to fly
To do a show the other night
"breathing" was the song she loved
And she was the only one to sing it perfectly
And now she's gone to paradise
Somehow i feel her here tonight

I feel maria is in the air
I can feel her everywhere
I feel maria is in the air
Coming tonight
Maria is in the air

She said "it's always great to be
With you" and "believe in me"
Such a good time is what we had
Now she's gone and i feel bad

I heard the news and i had to cry
The only thought i had was "why?"
And now she's gone to paradise
Somehow i feel her here tonight

I feel maria is in the air
I can feel her everywhere
I feel maria is in the air
Coming tonight
Maria is in the air

Peça "Ménage" - comédia

Em cartaz no Espaço Sesc Copacabana até 30/8, a peça é composta de "(...) três quadros, que retratam momentos na vida de três casais diferentes.

Marina Person, já conhecida do público por seu trabalho como apresentadora na MTV, estreia na direção da peça, que aborda com bom-humor as peculiaridades dos relacionamentos amorosos por meio de três textos enxutos de autores contemporâneos que retratam diferentes momentos.

A dupla de atores Domingas Person e Ivo Müller assina a produção executiva, seleção, tradução e adaptação dos textos dos norte-americanos Joe Pintauro e David Ives e do paulista Guilherme Solari.

No texto "Rex", do norte-americano Joe Pintauro, um casal muito rico discute à mesa questões domésticas. A dramaturgia de Pintauro aproxima-se dos princípios do Teatro do Absurdo, sobretudo, o de Eugéne Ionesco, nunca montado no Brasil.

"Fogo", escrito pelo paulista Guilherme Solari, baseado em argumento de Ivo Müller, destrincha questões relacionadas ao sexo e ao consumo. Por fim, as angústias e os absurdos tão comuns aos primeiros encontros estão em "Tudo Bem", do norte-americano David Ives, um dos mais criativos autores de comédia contemporânea."

Texto retirado do site Espaço Sesc

A peça dura cerca de 50 minutos. É hilária!

Dica: cheguem duas horas antes e estejam na fila 30 minutos antes do início para pegar os melhores lugares (os assentos não são marcados).

Até 30/8, 6as e sábados, 20h e domingos, 19h. R$ 2,50 (comerciários), R$ 5 (estudantes, idosos, classe artística), R$ 10. [12 anos] Espaço Sesc - Rua Domingos Ferreira, 160

Mais informações em: http://www.sescrio.org.br/data/Pages/LUMISD72F2559PTBRNNGUEST.htm

Pinto no lixo

Leiam que vocês vão adorar!!!

http://migre.me/5x99

Catador de raspadinhas

A Raspadinha do Rio foi lançada em 1991. A primeira se chamava Lambada da Sorte. O valor da raspadinha era de Cr$ 150 se não estou enganado. Comecei a pegar as raspadinhas no chão e via que algumas estavam premiadas mas as pessoas ainda não sabiam muito bem como ver se estava premiada ou não prestavam atenção. Conclusão: achava várias raspadinhas premiadas. Ia em várias loterias só pra ver as raspadinhas que o pessoal jogava fora. Uma vez encontrei uma tira com 4 raspadinhas sem terem sido raspadas. 2 estavam premiadas. A que era mais fácil de achar com prêmio era a raspadinha do jogo da velha porque o pessoal não via se a diagonal tava premiada.
Em vez de trocar por outra raspadinha, pedia o dinheiro...
Foi assim também que consegui juntar dinheiro.

O jovem empreendedor

É, há 20 anos comecei no negócio de quadrinhos. Eu adorava ler gibi Disney! Nos fins de semana, meu pai, que era jornaleiro, trazia os lançamentos e eu devorava os gibis no sábado.

Meu personagem preferido é o Tio Patinhas. Então, comecei a fazer como ele. Abrir um negócio próprio sem ter um tostão no bolso. Peguei uma revista nova que meu pai me deu, vendi, comprei duas revistas usadas e assim fui aumentando a quantidade de revistas que eu vendia. Sempre ia às bancas de revistas usadas para comprar revistas e sempre pedia desconto para aumentar minha margem de lucro. Nesta época, morava no Centro de D.Caxias e, do outro lado da rua, em frente à vila onde morava, tinha um muro de esquina onde eu colocava minhas revistas. Para ter idéia de que preço vender, utilizava como referência o preço dos concorrentes. Foi assim que comecei a ganhar dinheiro e sempre tinha uma revista nova pra ler.

Na época em que foi criada a URV (Unidade Real de Valor) em 1993, comecei a usar esta unidade de referência para reajustar meus preços todo dia pois a URV nada mais era que o valor do dólar comercial.

Quando me mudei para Ramos, parei de vender meus gibis.

Ainda tenho centenas de revistas à venda. Quem quiser comprar alguma, é só entrar no link

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=6285087&tid=2584529295871924739

Inflação x Real e outras coisas mais

Hoje, falarei sobre a época da inflação galopante... É, cheguei a viver estes tempos. Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real e, finalmente, o Real. 6 moedas em 9 anos. Corte de 12 zeros. Inflação mensal que chegou na casa de 80%. Naqueles tempos, você ia ao mercado de manhã e, se voltasse, à tarde, deu mole!! Os preços já estavam mais altos... Meu pai perdeu a banca de jornais que ele tinha porque, nesta época de inflação alta, vendia fiado e, no final do mês, cobrava o preço de capa da revista do início do mês em vez de cobrar o valor atual.

Eu, esperto, para não ver meu dinheiro virando pó, cobrava juros dele de 40% ao mês (mesma taxa que a da poupança) senão eu iria para o buraco do mesmo jeito (nessa época eu tinha 13 anos e volta e meia ele me pedia R$ 20, R$ 30 por mês emprestado (valores corrigidos)). Aí vocês vão dizer "Pô, cobrando juros do próprio pai?". Pois é, cobrava pelo motivo que descrevi na 1a linha deste parágrafo. Além disso, o dinheiro que eu ganhava era das revistas em quadrinhos que eu revendia. Não ganhava mesada.... Só assim consegui juntar alguma coisa em 20 anos de trabalho e ele, em 50 anos, não conseguiu nada.

No próximo post, negócios de criança (ou pequeno empreendedor, como queira) desde a época da inflação galopante.

Estreia e boas recordações

Bom, eis eu aqui, às 11 e meia da noite, após ter terminado de ver a 1a temporada de E.R., sem ter o que fazer. Resolvi, então, começar um blog. Tô pensando se vale a pena permitir que qualquer um acesse. Usaria mais como uma forma de falar coisas que aconteceram no meu dia ou na minha vida ou desabafar quando necessário...

Ora, se eu tô escrevendo um blog, isto é, acessível pela net, é porque eu quero que se torne público. Senão, não seria um blog, mas um diário... Ih, diário é coisa pra mulher!!! Macho que é macho não escreve diário, escreve blog! (essa foi ótima ou péssima? Deixe seu comentário.)

Bom, esta semana teve um fato que me fez recordar de bons tempos: os 15 anos da conquista do tetracampeonato de futebol.... É.... 1994... parece que foi ontem... lembro dos placares de todos os jogos na campanha do tetra... 2 a 0 na Rússia (1 deles de pênalti, Raí... outro depois de um escanteio. Não lembro quem fez o gol... foi Romário?), 3 a 0 contra Camarões, 1 a 1 contra a Suécia, 1 a 0 contra os EUA nas oitavas (ô joguinho suado... Dia da Independência nos EUA... cotovelada de Leonardo e expulsão... aquele jogo me deu medo... golzinho choraaaado...), 3 a 2 contra a Holanda nas 4as de final (ganhando de 2 e deixar empatar foi dose... não esqueço daquele gol do Branco em que o Romário teve que se contorcer pra não desviar a trajetória da bola....), 1 a 0 na Suécia com direito a gol de cabeça de Romário... e finalmente um jogo sofrido decidido nos pênaltis contra a Itália... Um mês de Copa....24 anos de espera... e finalmente saímos da fila!

Lembro que zoei muito meu pai... italiano, já viu, né? Todo mundo da avenida (ou vila, como queira) o sacaneou...

Naquele mês de julho de 1994, começávamos um novo rumo na economia depois de décadas de inflação.... o Real chegava pra valer... isso é papo pra outro post.... Agora vou tomar um banho, comer algo e ir pra cama.... (PS.: Terei sempre que deixar uma ideia do que vou escrever no próximo post senão eu esqueço... Tá pensando que isto aqui é novela com "cenas dos próximos capítulos? (ok, eu sou velho... sou da época em que, no final de cada capítulo, a emissora mostrava as cenas dos capítulos seguintes... )